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Indústria de Mato Grosso registra saldo positivo na geração de empregos formais


Por Vivian Lessa

Indústria de Mato Grosso registra saldo positivo na geração de empregos formais

Em junho, 1.578 empregos formais foram gerados pela indústria, sendo 51% da atividade de reparação e fiação de fibras de algodão

A indústria de Mato Grosso foi um dos setores que mais contribuiu para o saldo positivo na geração de empregos em todo o estado no mês de julho. Informações copiladas pelo Observatório da Indústria do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que foi registrado saldo de 6.214 empregos formais.

 

Do total observado em julho, 1.578 empregos formais foram gerados pela indústria, sendo 51% da atividade de reparação e fiação de fibras de algodão, com 799 vagas; e 36% empregos gerados pelas indústrias de abate e fabricação de carne. Em comparação com o período anterior, quando foram gerados 1,202 empregos formais, a indústria foi responsável por 31,28%.  Além da indústria, a agropecuária gerou 1.991 empregos formais; serviços, com 1.190; da construção, 921; e o setor do comércio, com 534.

O presidente da Fiemt, Silvio Rangel, acredita que o bom desempenho do setor industrial é reflexo dos investimentos empresariais observados no estado. Conforme ele, a indústria mato-grossense é uma das que mais cresce em todo o país. Levantamento da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pontua um crescimento de 10,5% na produção industrial do estado.

 

Sobre o setor de algodão, a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário, Têxteis, de Fiação e Tecelagem do Estado de Mato Grosso (Sinvest/MT), Cristina Margonato, acrescenta que o estado é o maior produtor da matéria prima no Brasil. "Aproveitando disso, a indústria de fiação obtém ótimos resultados".

 

No entanto, ela destaca que alguns impasses que dificultam o crescimento do setor, como a distância dos grandes centros consumidores.  "É por isso que precisamos dos incentivos fiscais para estimular a indústria, não devemos parar apenas na produção da matéria-prima, mas devemos fechar toda a cadeia produtiva do vestuário, com o algodão, fiação, tecelagem, tinturaria e confecção. Estamos perdendo a oportunidade de promover uma grande industrialização em Mato Grosso", concluiu.